Janja na Mira: Justiça Cobra Explicações Sobre Gastos em Viagens da Primeira-Dama ao Exterior

Janja na Mira: Justiça Cobra Explicações Sobre Gastos em Viagens da Primeira-Dama ao Exterior

Janja na Mira: Justiça Cobra Explicações Sobre Gastos em Viagens da Primeira-Dama ao Exterior
Janja na Mira: Justiça Cobra Explicações Sobre Gastos em Viagens da Primeira-Dama ao Exterior (Foto: Reprodução)

Brasília, DF — A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, voltou ao centro dos holofotes — desta vez, não por discursos ou aparições ao lado do presidente Lula, mas por uma polêmica que promete agitar os bastidores do Planalto e das redes sociais.

Nesta segunda-feira (19), a 9ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal determinou que o governo federal terá 20 dias para explicar à Justiça como foram financiadas as viagens internacionais da primeira-dama. O motivo? Uma ação movida pelo deputado federal Guilherme Kuhl (Novo-PR) e pelo advogado Jeffrey Chiquini, que questionam a legalidade do uso de recursos públicos para bancar os deslocamentos de Janja ao exterior.
Entre os destinos estrelados da primeira-dama estão Nova York, Roma, Paris e Rússia — cidades onde o charme da alta diplomacia esbarra agora em questionamentos jurídicos. Os autores da ação alegam que o Tesouro Nacional pode ter sido usado, total ou parcialmente, para custear passagens, diárias e outras despesas. E querem mais: pedem a suspensão imediata desses pagamentos e que as viagens sejam declaradas ilegais.
Mas atenção: o juiz, em sua primeira análise, negou o pedido de liminar que poderia ter paralisado os repasses de imediato. Ainda assim, a ação segue viva — e explosiva. A Justiça exigiu do governo o envio de todos os documentos relacionados às viagens. O Ministério Público também foi chamado para o caso.
A pergunta que ecoa nos corredores do poder (e nas timelines Brasil afora) é: qual o papel institucional da primeira-dama? Ela representa o Brasil ou o acompanha? E, acima de tudo: quem paga a conta?
O Planalto ainda não se pronunciou oficialmente, mas fontes próximas ao governo afirmam que Janja sempre esteve dentro da agenda institucional, atuando em missões com fins sociais, culturais e diplomáticos. Mesmo assim, a pressão política é real — e crescente.
Com uma linguagem afiada, os proponentes da ação evocam o discurso da moralidade pública. Já aliados do governo veem na ação um ataque machista e político à atuação ativa da primeira-dama, que tem rompido com o estereótipo da “figura decorativa”.
No jogo de versões, a verdade pode estar nos documentos — e no interesse público de conhecer todos os fatos. Afinal, viajar com o dinheiro do povo exige transparência total.
E você, cidadão, pagaria essa passagem?
Compartilhe. Comente. E fique atento: essa história ainda vai render muitas escalas. ✈️💼

Foto: Internet
Por: Dimas Carvalho – Escritor e Palestrantes

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