O Fim do Calor e o Começo da Reflexão: o que o fenômeno Aphelion revela sobre nós
O Fim do Calor e o Começo da Reflexão: o que o fenômeno Aphelion revela sobre nós

Por: Jornalista Nilson Carvalho, Embaixador dos Direitos humanos
Enquanto a maioria das pessoas aproveita o inverno para se aconchegar em cobertores e cafés quentes, um fenômeno silencioso e quase invisível acontece no céu: o Aphelion. Mas o que é isso, afinal?
O Aphelion é o ponto da órbita da Terra em que ela está mais distante do Sol. Sim, mesmo em pleno inverno — quando se espera que estejamos mais perto da nossa estrela — a realidade é o oposto. É nesse momento, geralmente entre o fim de junho e início de julho, que o planeta Terra se afasta ao máximo do Sol, chegando a cerca de 152 milhões de quilômetros de distância.
Parece apenas um dado astronômico, não é? Mas o Aphelion carrega um simbolismo poderoso e urgente.
Se até a Terra se afasta da sua fonte de vida e luz por um tempo — sem colapsar, sem deixar de girar — o que dizer de nós, humanos, quando nos afastamos da nossa essência? Dos nossos afetos, da natureza, da empatia? Quantas vezes, por rotina, dor ou frieza do mundo, deixamos de brilhar para quem está ao nosso lado? Quantas vezes esfriamos por dentro, mesmo rodeados de calor externo?
O Aphelion nos ensina que distância não é ausência, mas que também não deve ser permanente. A Terra, mesmo em seu ponto mais distante, volta. Sempre volta. Porque a vida é cíclica. E o recomeço é um direito — e um dever.
Que essa distância momentânea do Sol nos sirva de metáfora: afaste-se, se for preciso, mas volte com mais consciência, mais luz e mais verdade.
"Não é o frio lá fora que assusta… é o gelo que cresce dentro da alma. Compartilhe essa mensagem com quem precisa reencontrar o seu sol."
Foto: Internet
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