TRAGÉDIA NOS CÉUS DE SANTA CATARINA: QUANDO O SONHO VIROU CINZAS

TRAGÉDIA NOS CÉUS DE SANTA CATARINA: QUANDO O SONHO VIROU CINZAS

TRAGÉDIA NOS CÉUS DE SANTA CATARINA: QUANDO O SONHO VIROU CINZAS
TRAGÉDIA NOS CÉUS DE SANTA CATARINA: QUANDO O SONHO VIROU CINZAS (Foto: Reprodução)

Por Nilson Carvalho – Jornalista, Embaixador da Paz e dos Direitos Humanos

Na manhã deste sábado, 21 de junho, o céu de Santa Catarina que prometia ser cenário de contemplação e liberdade, tornou-se palco de horror e luto. Um balão, que transportava ao menos 22 pessoas, pegou fogo em pleno voo e caiu — deixando um saldo trágico de pelo menos quatro mortos confirmados e vários feridos.

As imagens que circulam nas redes sociais são dilacerantes: o balão em chamas, o desespero no ar, o cesto despencando sem misericórdia — e a impotência de quem só pôde assistir ao fim de um passeio que deveria celebrar a vida, não encerrá-la.

O Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, com bravura e urgência, segue mobilizado nas buscas e atendimentos:

“A corporação confirma quatro óbitos no local, e as demais vítimas estão sendo atendidas, procuradas e avaliadas por nossas equipes.”

Mais do que números, essas vítimas tinham nomes, histórias, sonhos, famílias. Tinham planos para depois do voo. Tinham abraços marcados, vozes queridas esperando o retorno.

A pergunta que ecoa agora não é apenas como isso aconteceu, mas por que — em pleno século XXI — ainda convivemos com tragédias evitáveis sob os olhos de autoridades, empresas e instituições que deveriam proteger a vida.

Voar é um desejo antigo da humanidade. Mas nenhum desejo, por mais belo que seja, pode ser maior que a responsabilidade com a segurança e a dignidade humana. Não podemos normalizar a negligência, nem aceitar que vidas virem estatísticas para depois cair no esquecimento.

Como embaixador da paz e dos direitos humanos, deixo aqui não apenas minha solidariedade às vítimas e familiares, mas também um apelo por justiça, responsabilidade e fiscalização real. Que a dor de hoje se transforme em ação para que novas tragédias não aconteçam amanhã.

Porque todo céu merece ser seguro. Todo passeio merece ter volta. Toda vida merece respeito.

 Compartilhe essa verdade e reflita:

Voar é um direito — cair, nunca deveria ser o preço.


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