Deputado Bacelar denuncia retrocesso após derrubada do decreto do IOF: “Quem tem mais, devia contribuir mais”
Deputado Bacelar denuncia retrocesso após derrubada do decreto do IOF: “Quem tem mais, devia contribuir mais”

Enquanto Brasília votava, o povo seguia sua rotina de batalhas diárias, sem saber que uma decisão no Congresso poderia afetar diretamente o que chega à mesa de casa, a escola do filho e até o acesso à moradia digna. Um desses temas, pouco debatido nas rodas de conversa, mas com impacto direto no bolso de todos, foi a derrubada do decreto que reajustava a alíquota do IOF sobre investimentos no exterior — basicamente, uma taxação para quem movimenta muito dinheiro fora do país.
Na contramão da maioria dos parlamentares, o deputado federal baiano Bacelar (PV) votou contra essa derrubada e explicou, em entrevista exclusiva ao jornal Política Livre, por que considera a decisão um verdadeiro retrocesso para o país. E a gente, do Papo de Artista Bahia, te explica isso de um jeito direto, como o povo entende.
"Quem tem mais, devia contribuir mais"
O decreto, criado pelo governo federal, aumentava de forma leve os impostos sobre investimentos de alto padrão — aqueles que só quem tem muito dinheiro consegue fazer. O objetivo era simples: arrecadar mais dos que já ganham muito para investir em programas sociais como o Minha Casa Minha Vida, o Pé-de-Meia (que garante uma renda para estudantes do ensino médio) e a expansão de Institutos Federais, que oferecem ensino técnico de qualidade em diversas regiões do país.
Segundo Bacelar, ao derrubar esse decreto, o Congresso escolheu proteger privilégios do mercado financeiro e das chamadas “bets” (as casas de apostas), em vez de garantir justiça social.
O que isso tem a ver com você?
Tem tudo. Quando o governo deixa de arrecadar dos mais ricos, ele precisa buscar dinheiro em outro lugar. E adivinha onde ele busca? No bolso do trabalhador. Isso significa menos investimento em habitação, educação pública, saúde e oportunidades. A conta, como sempre, sobra pra quem já carrega o peso da desigualdade todos os dias.
Bacelar foi firme: “Não podemos continuar sacrificando os mais pobres enquanto os mais ricos seguem com benefícios e isenções injustificáveis.”
O Brasil que a gente quer passa pela forma como ele arrecada e gasta.Se quem tem mais continua pagando menos, o país segue andando com os pés amarrados. O voto de
Bacelar é mais do que uma posição política. É um recado para o povo: ainda tem gente no Congresso que entende de onde vem a força que move o Brasil — das mãos calejadas de quem trabalha, empreende, ensina, planta e sonha.
Que essa conversa chegue aonde precisa: no coração de quem ainda acredita que justiça social não é utopia, é direito. E que o povo baiano continue acompanhando, cobrando e pensando: quem está, de fato, nos representando?
Imagem: Internet
Por: Dimas Carvalho – Colunista Papo de Artista Bahia
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