Frieza sem Remorso: Adolescente Mata Pais e Irmão e Diz que “Faria Tudo de Novo”

Frieza sem Remorso: Adolescente Mata Pais e Irmão e Diz que “Faria Tudo de Novo”

Frieza sem Remorso: Adolescente Mata Pais e Irmão e Diz que “Faria Tudo de Novo”
Frieza sem Remorso: Adolescente Mata Pais e Irmão e Diz que “Faria Tudo de Novo” (Foto: Reprodução)

Por Nilson Carvalho – Jornalista, Embaixador da Cultura e dos Direitos Humanos

Três vidas apagadas. Um lar transformado em cena de horror. E um silêncio gelado vindo de quem deveria apenas estar descobrindo a vida. O Brasil amanheceu estarrecido com a frieza de um adolescente de apenas 14 anos, que confessou ter matado o pai, a mãe e o irmão de três anos, dentro de casa, com uma arma escondida debaixo do colchão.

Mais do que um crime, o que choca é a falta total de arrependimento. Ao ser interrogado pela polícia, o garoto foi direto:

“Não me arrependo. Faria tudo de novo.”

Ele tomou um pré-treino para se manter acordado, aguardou os pais dormirem e, com três tiros, destruiu não só uma família, mas qualquer resquício de lógica emocional. Seu irmãozinho, ainda com vida após o disparo, foi deixado agonizando até a morte — um detalhe que transforma o caso em algo que vai além do crime: é um grito de alerta sobre a ausência de empatia em uma geração que cresce no virtual e se perde no real.

Uma mala pronta, celulares guardados e um clique de fim

O adolescente mantinha um namoro virtual com uma jovem de 15 anos do Mato Grosso, conheceu-a em jogos online. Queria viajar para vê-la, mas os pais disseram não. Para ele, isso bastou como “justificativa”.

Ao lado dos corpos, a polícia encontrou uma bolsa de viagem pronta e os celulares das vítimas guardados cuidadosamente. No celular do garoto, havia uma busca perturbadora: “como receber FGTS de falecido.” Tudo isso sem lágrimas, sem culpa, sem dor.

O vazio emocional por trás do gatilho

O delegado responsável pelo caso, Carlos Augusto Guimarães, falou em possível psicopatia, mas a análise que se impõe vai além da investigação criminal. Estamos falando de um colapso na formação emocional e moral. Estamos diante de um espelho da nossa sociedade, que não conversa, não escuta, não acolhe — apenas permite que telas substituam afeto e que a intolerância seja ensinada no silêncio da omissão.

Este crime é também um pedido de socorro de uma geração órfã de presença — mesmo com os pais vivos.

Isso é sobre todos nós

Não podemos fingir que este é apenas “mais um caso policial”. Este é um alerta sobre como falhamos como sociedade. Famílias precisam de diálogo. Escolas precisam de mais do que notas. Crianças precisam ser olhadas. E jovens, mais do que nunca, precisam ser ouvidos.

Para refletir, compartilhar e jamais ignorar:

“Quando um filho mata, não é só uma família que morre — é a humanidade que agoniza em silêncio.”

Foto: Internet 



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