COMUNIDADE, RESISTÊNCIA E GRATIDÃO ALAMEDA DO RIO, adjacências
COMUNIDADE, RESISTÊNCIA E GRATIDÃO ALAMEDA DO RIO, adjacências

Por Nilson Carvalho – Jornalista e Embaixador dos Direitos Humanos
Confraternização APTI – 2025
APTI & ACEDEC: onde o poder público falha, a comunidade levanta, resiste e faz a diferença na zona rural de Camaçari!
Festa na lama, dignidade na alma: a confraternização da resistência popular
Em um cenário onde a lama ainda cobre os caminhos, a esperança segue calçando os pés da resistência. A Confraternização da APTI 2025 não foi apenas uma celebração — foi um ato de fé coletiva, um respiro de humanidade em meio ao descaso histórico.
Neste fim de semana, famílias se reuniram em um espaço que, mesmo sem apoio governamental, pulsa vida, arte, educação e solidariedade. Foram sorrisos, partilhas e cestas básicas entregues com dignidade — especialmente às famílias do Açú e à galeria do Coqueiro, que seguem enfrentando as consequências do abandono estrutural.
A Dr. Júnior e a Diretoria da APTI foram presença ativa, mas o verdadeiro brilho do encontro veio de quem carrega o peso dos dias nas costas e ainda encontra motivos para agradecer. Em cada prato servido, um gesto de resistência. Em cada riso de criança, um grito contra a invisibilidade.
Num país que muitas vezes só enxerga as favelas em época de eleição, celebrar é revolucionário.
Mesmo entre poças, gambiarras e improvisos, a festa aconteceu. E foi linda.
Porque quando o povo se junta, o que falta em estrutura, sobra em alma.
“Mesmo sem tapete vermelho, o povo segue dançando na lama com a cabeça erguida — porque dignidade não se pede, se planta.”
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APTI 2025: onde a periferia não desiste de sonhar.
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