O ECO DE UM GRITO IGNORADO: Mãe de Arembepe Implora por Medicamento e Denuncia a Vergonha da Saúde Pública
O ECO DE UM GRITO IGNORADO: Mãe de Arembepe Implora por Medicamento e Denuncia a Vergonha da Saúde Pública

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Por Nilson Carvalho – Jornalista, Ativista Social e Embaixador dos Direitos Humanos
Em Arembepe, distrito de Camaçari, uma cena devastadora vem circulando nas redes sociais e causando comoção: uma mãe, dona Clediane, pede socorro em vídeo, clamando por um direito básico que lhe foi negado — o acesso ao medicamento para seu filho. Mais uma brasileira vítima do sistema que deveria protegê-la, mas a empurra para o abismo da negligência.
Com a voz embargada e o coração em desespero, ela fala por milhares de mães que percorrem as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e encontram apenas prateleiras vazias, portas fechadas e olhares indiferentes. A dor de quem vê um filho adoecer sem perspectiva de socorro é imensurável. E é essa dor que, dia após dia, vem sendo silenciada.
Enquanto uns se beneficiam dos altos cargos e gabinetes refrigerados, o povo sofre. Quando não é a violência que mata, é a ausência do Estado. Quando não é a bala perdida, é a receita médica que nunca se concretiza. Quando não se morre no hospital, morre-se na fila. Morre-se à míngua.
O que está acontecendo em Arembepe não é um caso isolado — é o retrato da falência da saúde pública em muitos municípios brasileiros. É uma urgência negligenciada. Uma ferida aberta que sangra sem estancar.
E o mais grave: onde estão os responsáveis?
A prefeitura silencia.
O governo do estado se omite.
Os vereadores assistem de longe.
E o Ministério Público... vai esperar o quê? Uma tragédia maior?
É hora de romper o ciclo de abandono. A população não pode continuar sendo usada em época de eleição e descartada no resto do ano. O povo quer respeito, dignidade e presença real do poder público onde mais se precisa dele.
Vídeo: Internet
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