Rio Capivara pede socorro: a vida aquática está desaparecendo diante dos nossos olhos
Rio Capivara pede socorro: a vida aquática está desaparecendo diante dos nossos olhos

Jornalista Nilson Carvalho ativista social, Embaixador dos Direitos Humanos e Cultural
O Rio Capivara, conhecido por ser fonte de vida e lazer para a comunidade, hoje grita por ajuda. O que antes era um espaço de águas limpas, pescadores e crianças brincando às margens, agora está sendo tomado pelo mato e pelo descaso. O avanço descontrolado da vegetação aquática está sufocando o leito do rio, matando peixes, afastando os animais e ameaçando toda a biodiversidade que depende dele para sobreviver.
O que isso significa na prática? Que o futuro do rio, e consequentemente o futuro do povo que vive dele, está em risco. Sem o Capivara vivo, não haverá pesca, não haverá lazer, não haverá equilíbrio ambiental. O silêncio diante dessa realidade só beneficia quem não se importa com o bem coletivo.
Como ativista social e jornalista, trago aqui um alerta: cuidar do Rio Capivara não é apenas uma questão ambiental, mas sim de justiça social. O povo precisa de políticas públicas urgentes que garantam sua preservação. Educação ambiental, projetos de desassoreamento, reflorestamento das margens e fiscalização devem ser prioridade. Ignorar esse problema hoje é condenar nossas futuras gerações à escassez e ao abandono.
O povo de Camaçari não pode aceitar perder um patrimônio natural tão valioso. O Capivara não é apenas um rio – é parte da nossa identidade, da nossa cultura e da nossa sobrevivência.
Precisamos acordar antes que seja tarde demais. A vida aquática pede socorro, e nós temos a responsabilidade de atender esse chamado.
"Se o rio morre, morremos junto com ele.
Compartilhe essa verdade, porque a mudança começa no despertar da consciência."
Fotos/vídeo: TV BAHIA 3 – Jornalista Malu Araújo
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