“Roubo no Louvre: Quando a ambição humana tenta apagar o brilho da história”
“Roubo no Louvre: Quando a ambição humana tenta apagar o brilho da história”

Por: Jornalista Nilson Carvalho — Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro
O mundo da arte amanheceu em choque neste domingo (19). Criminosos invadiram o Museu do Louvre, em Paris — um dos maiores símbolos culturais da humanidade — e levaram joias de valor inestimável, pertencentes à coleção de Napoleão e da Imperatriz, expostas na famosa Galeria de Apolo.
As portas do museu foram fechadas, e as visitações suspensas. A polícia francesa já confirmou: os ladrões eram experientes, sabiam exatamente o que buscavam. Cada peça roubada carrega não apenas diamantes e ouro, mas fragmentos da história mundial.
Mas o que está por trás desse crime vai muito além de um simples roubo.
É o reflexo de uma sociedade onde a ganância fala mais alto que o respeito pela memória coletiva. Quando alguém furta o que pertence à cultura, rouba um pedaço da identidade de todos nós.
Como ativista social e defensor do patrimônio histórico, vejo nesse ato mais que uma perda material — vejo um alerta.
O mesmo descuido que permite o furto de joias no Louvre é o que ameaça os patrimônios culturais das nossas cidades, os artistas populares, as tradições e as memórias vivas que sustentam a alma de um povo.
O ministro do Interior francês, Laurent Nuñez, declarou que os ladrões “claramente fizeram um reconhecimento prévio”.
E nós, o que temos feito para reconhecer e proteger o nosso próprio tesouro cultural antes que também nos seja arrancado?
Porque quando o crime toca a arte, não é o ouro que se perde — é o brilho da história que se apaga.
Se o Louvre, com toda sua segurança, foi alvo de roubo, o que estamos fazendo para proteger o nosso patrimônio aqui no Brasil?
Foto: Internet
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